quarta-feira, 28 de maio de 2008

13ª SESSÃO - DIMENSÃO TEXTUAL + TICE







A PROPOSTA DESTA SESSÃO ERA…


PRODUZIR TEXTOS A PARTIR DE UM TEXTO.
Após uma preparação e uma investigação sobre um animal:


O GALO, partimos para a leitura de um texto que antes de mais necessitava de um título.






Dá um título ao texto:___________________________________________________

Em tempos que já lá vão, um quinteiro vivia na sua quinta com um criado chamado Cócóró e um cavalo chamado Có.
À noite, o criado Cócóró e o cavalo Có estavam muito cansados.
De manhã à noite, era preciso trabalhar, semear, ceifar, armazenar todas as colheitas.
Por isso, quando chegava a noite, Có sentia-se bem ao deitar-se sobre a palha. E Cócóró estirava-se na cama com prazer.
Os dois dormiam tanto quando podiam.
De manhãzinha, ao nascer do sol, o quinteiro vinha chamá-los.
- Cócóró! Có! Levantem-se que são horas!
Mas Cócóró e Có dormiam tão profundamente que nunca ouviam o quinteiro.
- Cócóró! Có! Levantem-se que são horas!
- São surdos. - dizia ele. – Não haverá maneira de arranjar quem venha gritar todas as manhãs em meu lugar?
Como não tinha mulher nem filhos, o quinteiro reuniu no pátio as galinhas, os patos, os pombos; chamou também o seu velho amigo burro, que já não podia trabalhar.
- É preciso - disse o homem – gritar todas as manhãs muito cedo: Cócóró! Có… Cócóró! Có!...
Foram as galinhas as primeiras a experimentar:
- Cácaárá! Cá!... Cácárá! Cá…
- Não é nada disso. – Disse o quinteiro.
Os patos avançaram então:
- Quá! Quá!...Quá! Quá…
- Não! Também não é assim.
Foi a vez de os pombos tentarem:
- Cucurrucu! Cucurrucu!...
- Não! Nada disso.
Faltava o burro.
- E tu velho amigo?
O burro fez simplesmente:
- Hi! Hi!... Hi! Hã!...
O quinteiro desanimado, preparava-se já para se ir embora, quando um galo, um belo galo castanho, de penas verdes e crista vermelha, se atravessou diante dele e lhe disse:
- Agora é a minha vez.
Levantou a cabeça, enfunou as penas do pescoço, abriu o bico e gritou:
- Cócóró! Có!... Cócóró! Có!...
- Ah! Que perfeição - disse o homem pasmado-. Toma, como prémio; aqui tens uma mão cheia de milho. Agora todas as manhãs, ao nascer do dia, deves acordar o meu criado Cócóró e o meu cavalo Có. Percebeste?
- Sim, senhor.
Daí em diante, o galo cantou todas as manhãs e, de aldeia em aldeia, todos os galos do mundo começaram a cantar como ele:
- Cócóró… Có! CócóróCó!...
(História Tradicional Portuguesa)



A Cláudia deu o seguinte título: O Galo acorda todos.




Como queremos aprender a escrever melhor, foi pedido aos alunos para fazerem o reconto da história variando os narradores, por exemplo:



»Eu sou um galo que vivia numa quinta onde… (masculino)
»Eu sou uma galinha que vivia numa quinta onde… (feminino)
»Nós somos os patos que vivíamos numa quinta onde… (plural)
»Eu sou um velho burro que vivia numa quinta onde…
»Eu sou um cavalo que vivia numa quinta onde…
»Eu sou um criado que trabalhava numa quinta onde…


ESTA É A VERSÃO DOS:

Nós somos os pombos e vivemos numa quinta onde há um quinteiro com um criado chamado Cócóró e um cavalo chamado Có. Todas as noites o criado e o cavalo estão sempre cansados porque trabalham muito.
Por isso, quando chega a noite o cavalo Có sentia-se bem na palha e o criado Cócóró na cama e de manhã, ao nascer do sol, nenhum deles se quer levantar.
Então o nosso dono resolveu chamar todos os animais da quinta, incluindo nós para saber quem que com a sua voz os conseguia acordar.
As galinhas tentaram e cacarejaram muito alto, mas, não era aquilo.
Veio a vez dos patos e os patos grasnaram muito alto, mas, também não era assim.
A seguir foi a nossa vez e nós arrulhamos muito alto, mas, também não era isso.
O último foi o burro, e ele zurrou tão alto mas não conseguiu acordar o criado Cócóró e o cavalo Có.
O quinteiro já desanimado começou a andar em frente com a cabeça para baixo, muito triste até que chegou o galo que quis tentar. Quando cantou, o quinteiro ficou com a boca aberta de espanto, pois era mesmo aquilo que ele queria. Como prémio deu-lhe uma mão cheia de milho. E a partir desse dia o galo acorda o criado e o burro.
Todos os galos, de todas as aldeias começaram a cantar como ele.

(Reconto feito pelo Nuno Henrique e pela Cláudia)


12ª Sessão- Construção do texto: planeamento, escrita, revisão e versão final


A partir das vivências dos alunos foi pedido que redigissem um texto.

Foi escolhido o texto do Fran e daí resultou uma VERSÃO FINAL.


Visita ao Fluviário de Mora

Na véspera fizemos um estudo sobre o tempo que demoraria a visita numa viagem de 190km e concluímos que: - a 60km/h seríamos precisas 3h 10mim, mas a 80km/h só seriam 2h 25mim.
Na manhã da visita preparei a merenda com a minha mãe. Dirigi-me para a escola, entrei no autocarro e começou a viagem. Durante a viagem ouvi música com os fones e cantámos canções animadas.
Às 10h 45min parámos para tomar o pequeno-almoço, já estávamos cheios de fome.
Continuámos a viagem e as 13h 08min chegámos finalmente ao FLUVIÁRIO DE MORA que é, segundo diz lá num cartaz, no distrito de Évora.
Ao sair do autocarro avistamos uma bela paisagem com muitas árvores, um parque de campismo, um campo de futebol, uma barragem e um parque de merendas onde almoçámos.
A seguir ao almoço fomos descobrir a Barragem onde encontrámos um cais. Aí brincámos como se fosse um baloiço aquático, mas, mil cautelas para ninguém cair na água. Como havia lá um parque infantil ainda nos divertimos mais.
Finalmente começou a vista ao interior do Fluviário. Vimos lá lontras, barbos, esturjões, lampreias, uma cobra anaconda-amarela, peixes-gato e uma variedade de animais aquáticos que nos impressionou.
Não fosse a distância até à nossa casa era uma visita para repetir mais vezes.