sábado, 29 de março de 2008

Homenagem à Primavera

Para mim a Primavera associa-se a três imagens:




As andorinhas que voam velozmente sem destino


A flor da esteva com cinco chagas sangrantes e pegajosas...
que eu com olhos de menino de oito anos
admirava no caminho poeirento e pedregoso de Dornelas
quando ia ver a minha Avó Rosalina...


O quadro de Boticelli
onde desfilam as virgens...

quarta-feira, 26 de março de 2008

DANÇANDO NA LUA


9ª SESSÃO -MARÇO 08 - UM "COMPASSO" NA ESCOLA

"COMPASSO" FALSO
Perdeu quase significado a palavra compasso, mas quando ela era dita há quarenta anos atrás toda a miudagem ficava em sentido respeitando o padre e os sacristães que passavam.
Ao falar nesta palavra dentro da sala de aula toda a turma começa a fazer círculos no ar, mas, queríamos falar era da quadra festiva da Páscoa.

TRADIÇÕES PASCAIS EM :

* Portugal
É nesta altura em que se limpam muito bem as casas, se pintam (ou caiam, nas zonas em que isso é habitual) e se arranjam pois irá passar o Compasso (a Visita Pascal), que é uma ida do padre a cada casa para abençoar (e benzer) aquele lar e os que ali vivem.

Tudo isto está ligado à Ressurreição de Cristo e à celebração da Vida.

Para além de todas as celebrações e significados da Páscoa, em Portugal é também uma festa especial dos padrinhos (e madrinhas).Tradicionalmente, para além das amêndoas (porque parecem ovos pequeninos) e dos ovos (símbolo da vida), existe o pão-de-ló e os folares (com ovos dentro) que se oferecem às crianças (especialmente pelos padrinhos).

Estes doces também estão em cada casa para receber o Compasso.

É um sinal de hospitalidade para o padre e os seus acompanhantes (que, para não ficarem embuchados, têm também à disposição um copinho de licor ou um cálice de vinho do Porto).

Antes da Páscoa, na Quaresma, o tempo é de jejum - evita-se comer carne e a ementa das sextas-feiras deve ser peixe em sinal de respeito, pois foi na sexta-feira que Jesus foi crucificado e morreu.

Mas como no Domingo de Páscoa se celebra a festa da Ressurreição (voltar à vida, ressuscitar), volta a comer-se carne: cabrito ou borrego, como se fazia nos tempos antigos.

E os doces, claro, que incluem todos os tradicionais e os folares.

Também acontece em muitas localidades celebrar-se a Semana Santa (a semana em que Jesus foi preso, julgado e condenado) com procissões de velas, à noite, ou representações teatrais (populares) desses acontecimentos.


* Na China
O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes.


* Na Europa
Nestes lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar.
* Nos países da Europa Oriental, como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia
A tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos".


* Nos Estados Unidos
A brincadeira mais tradicional ainda é a "caça ao ovo", onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a "caça ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos.


* No Brasil e América Latina
O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é utilizada.
DESENVOLVIMENTO LINGUÍSTICO:
“jogo das PALAVRAS DESARRUMADAS”
A actividade vai ter em simultâneo duas tarefas a primeira será construção de frases respeitando as ordens possíveis em Língua Portuguesa a outra será falar da época festiva da Páscoa. Assim nos cartões vamos referir-nos a esse tema.

1 - Distribuição de vários conjuntos de palavras aos alunos

2 - Para explicar o jogo, leitura de algumas frases e descobrir se estas podem ter mais dos que uma ordem.

3 – Registo das frases ordenadas no caderno individual

4 - Construir um texto colectivo ordenando todas as frases.

Actividades complementares.

Os alunos serão convidados a fazer uma ilustração para o texto


terça-feira, 25 de março de 2008

8ª SESSÃO - FEV 08 - AS CORES

AVALIAÇÃO DA VELOCIDADE DA LEITURA



A actividade vai ter em simultâneo duas tarefas a primeira será a leitura individual do texto por parte do aluno para o professor e o registo do tempo e apreciação da leitura numa grelha elaborada para o efeito a outra tarefa será a exploração da consciência fonológica (com preenchimento de lacunas) - que prepara a leitura e permite um contacto prévio com o texto que o aluno irá ler.





1 - Distribuição do texto: As cores da vida, a cada aluno. Este texto tem as seguintes características: texto narrativo, 10 parágrafos; 21 linhas; 260 palavras e 1387 caracteres, portanto dentro do estipulado para alunos do 3º e 4º ano como referido no livro: ”Para a avaliação do desempenho da leitura”,Sim-Sim et all Lisboa, M.E.,2007
2 - Leitura por parte do professor para a turma
3 - Preparação da leitura: leitura silenciosa
4 - Tarefas em simultâneo:
-resolução de ficha de trabalho sobre o texto (individualmente no lugar);
-leitura do texto individualmente para o professor registando este na grelha de observação o tempo que levou a ler o texto e observação da leitura relativamente à entoação, articulação, respeito pela pontuação e expressividade.
5 – Divulgação dos resultados da leitura aos alunos.
Discussão sobre a forma como correu o desempenho individual nesta tarefa





Actividades complementares.
Os alunos devem redigir cinco questões sobre o texto.
Cada aluno será também convidado a fazer uma banda desenhada sobre a história ou ilustração para a mesma.Os alunos fazem a autoavaliação da sua leitura (preenchimento de grelha)

7ª SESSÃO- FEVEREIRO DE 2008 - ATÉ OS ESPANTALHOS GOSTAM DE NAMORAR












Feliz dia dos Namorados



Motivação para a leitura do livro

“O ESPANTALHO ENAMORADO”
Autor: Guido VISCONTI
com ilustrações de Giovanna Osellame

(relacionar com o dia de S. Valentim -14 de Fevereiro)

PREPARAÇÃO:
A) Apresentação à turma de dois espantalhos (um menino e uma menina)
B) Um coração que induz também ao tema
C) Leitura de uma quadra sobre a história

ACTIVIDADE:

1. Visualização de uma apresentação sobre a história em POWER POINT : O ESPANTALHO ENAMORADO
2. A cada aluno será distribuída um exemplar da história
3. Serão formados grupos de alunos que têm como objectivo ler a história em conjunto e trocar informações sobre a mesma
4. De seguida será pedido para enumerarem a partir da história: as personagens; o espaço onde decorre a acção; o enredo; os adjuvantes;
os adversários;


a mensagem; o final
5. Após esta tarefa será pedido que cada grupo apresente as suas soluções.
6. Cada grupo responderá igualmente a um questionário sobre o que acabou de ler.
7. Cada aluno será também convidado a fazer uma banda desenhada sobre a história de forma a realçar o papel da ilustradora nas histórias bem como a importância das ilustrações num livro.
8. Como complemento da actividade vão ser construídos espantalhos com material de desperdício e em interdisciplinaridade com a Expressão Plástica e Visual.













6ª SESSÃO -JANEIRO 08 - MOTIVAR É DÍFICIL...


Motivação para a leitura do livro (PNEL):
PARA VER POWER POINT SOBRE A ACTIVIDADE

“VIAGEM AO TEMPO DOS CASTELOS” de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

PREPARAÇÃO:
A) Ao longo da semana vão sendo lançadas pistas sobre a temática que versa o livro: castelos, cavaleiros, aventura, idade média, fundação de Portugal, partes constituintes de um castelo, fosso, torres, muralhas, masmorras, e… em virtude do interesse manifestado quando se deram matérias estudadas sobre a História de Portugal, vamos relembrar essas aulas.
B) Pela área de expressão plástica: vão ser construídos de forma tridimensional vários castelos e torres, a partir de moldes, planificações e outras instruções entretanto pesquisadas. Vamos fazer uma exposição na sala sobre estes trabalhos.
C) Pesquisa de informações junto de revistas, meios audiovisuais e dos pais e familiares.
D) Visualização e exploração do CD rom: CASTELO VIRTUAL

ACTIVIDADE: GINCANA À VOLTA DO CASTELO

1. A cada aluno será dada uma tira de cartolina que contém uma palavra sobre uma parte de um castelo por exemplo: pátio central, seteiras, muralha, ameias, "porta da vila”, "porta da traição", torre de menagem, torreão, sala do trono, masmorras, despensa, valas, fosso, barbacã, ponte levadiça.
Essa tira remeterá para uma das 14 imagens que ilustram os 14 capítulos do livro e que estão dispostas nas mesas da sala.
2. Serão formadas equipas de 2 colegas que têm como objectivo organizar um texto informativo sobre a parte do castelo em questão.
3. De seguida haverá uma frase resumo sobre o capítulo que os alunos irão ordenar.
4. Serão apresentadas nesta altura as personagens da obra: João, Ana, Orlando, Egas Moniz, D. Afonso Henriques, D. Lourenço, Monge Copista. Os locais onde esta se desenrola: actualidade, condado portucalense, floresta, aldeia, convento, masmorras. O elemento mágico da história: a máquina do tempo. De forma a “aguçar mais o apetite” para a leitura. Nesta fase falaremos sobre a construção de história os elementos que a constituem, os espaços e os enredos que lhe dão forma e cor.
5. Após esta tarefa será pedido que a frase seja lida e que se construa uma sequência lógica sobre as várias frases e ideias que a constituem. Será um período de debate e troca de impressões que será concluída resolvendo a charada que cada uma das 14 imagens terá no seu verso.
6. Quando se entender que o debate já não é interessante deveremos passar à verificação das estruturas propostas pelos alunos confrontando com os capítulos que constituem o livro.
7. Será então a altura de distribuir os livros aos alunos. Cada grupo de 2 alunos irá partilhar um livro e serão responsáveis por apresentar aos colegas um capítulo do livro, farão igualmente a ficha de leitura correspondente.

domingo, 23 de março de 2008

CUIDADINHO COM O CHOCOLATE !!!

-ÉS A SEGUIR...

5ª SESSÃO - compreensão de textos instrucionais

“JOGO DO COZINHEIRO DISTRAÍDO”
COMO FAZER UM BOLO DE CHOCOLATE (no microondas)



Desenvolvimento de estratégias de antecipação com base em associações lógicas

O ENSINO DA COMPREENSÃO DE TEXTOS INSTRUCIONAIS






1- Individualmente os alunos são desafiados a ajudar um cozinheiro distraído que baralhou duas receitas e agora não sabe como fazer o bolo de chocolate

2- Seleccionar da lista de ingredientes aqueles que pertencem à receita do bolo de chocolate




3- Seleccionar da listagem de acções as que se referem à confecção do bolo


4- Recortar as partes relativas à receita do bolo de chocolate e ordená-las (nas suas 2 partes: lista de ingredientes e listagem de acções)

5- Reescrita da receita de bolo de chocolate


- Após a actividade vamos reunir os ingredientes, partir os ovinhos,... e confeccionar o bolo de chocolate no microondas


VEJAM OS RESULTADOS:


delicioso, fácil, barato e muita doçura...




3ª -JOGO DO SABE TUDO e 4ª-MÚSICA MAESTRO!!!

4ª SESSÃO


MÚSICA MAESTRO
3ª SESSÃO
“JOGO DO SABE TUDO” – Jogo de equipas
1ª FASE: (ORALIDADE) É tirado um cartão em que está escrita uma palavra: andebol, futebol, basquetebol, jardim, piscina, escola, pescador, caçador, padeiro, romano, lusitano, árabe, televisão, computador, música, …
Ganha a equipa que consiga dizer mais palavras relacionadas com o que está no cartão




2ª FASE: (ESCRITA) Cada equipa tira um cartão de 5 montes que são os temas DESPORTO; LUGARES; PROFISSÃO; POVOS DA PENÍNSULA IBÉRICA; MEIOS DE COMUNICAÇÃO, estes têm cartões em que estão escritas palavras como: futebol, basquetebol, jardim, piscina, escola, pescador, caçador, padeiro, romano, lusitano, árabe, televisão, computador, música, …
Ganha a equipa que consiga escrever correctamente numa folha de papel mais palavras relacionadas com o tema. No entanto, o objectivo do jogo é treinar e exercitar a expressão oral e determinar a capacidade de retenção vocabular/lexical dos alunos.
Serão afixadas no placard as respostas vencedoras que poderão ainda ser melhoradas/acrescentadas com outras palavras no futuro.
Os alunos são convidados a registar essas palavras no seu caderno diário.

2ª SESSÃO NOV 07 -ADIVINHA QUEM É QUEM?

Utilizando as TIC e as fotos dos alunos, fizeram-se várias montagens de forma a reconstruir os rostos
algumas informações no ínicio depois jogando fomos desenvolvendo a expressão oral.

1ª FASE: O ALUNO DESCREVE UM COLEGA REFERINDO AS CARACTERÍSTICAS FISICAS DO ROSTO. (pode funcionar em grupos: com 20 alunos haverá 3 grupos com 2 tarefas diferentes -um dá pistas o outro constrói o rosto ordenando cabeça, olhos, nariz e boca)
A partir de um conjunto de fotos dos alunos da turma o(s) orientador(es) vão descrevendo a imagem/o rosto e os interlocutores/construtores vão escolhendo partes do rosto: olhos, nariz, boca, cabelo até construir um. No final são confrontadas as duas imagens.

As imagens também estarão em suporte informático pelo que se podem introduzir variantes, nomeadamente apresentando a foto no ecrã e o público terá partes dessas fotos recortadas e irá reconstruir o rosto em 4 tempos correspondentes aos cabelos, olhos, nariz e boca

2ª FASE: O ALUNO DESCREVE UM COLEGA REFERINDO AS CARACTERÍSTICAS FISICAS E PSICOLÓGICAS PARA A TURMA ADIVINHAR QUEM É DESCRITO.
De forma a saber caracterizar pessoas, já foi feitos anteriormente trabalho sobre o perfil físico e psicológico dos colegas.
Assim e partindo de um conjunto de informações vão ser dadas pistas que são retiradas do perfil (apresentado em ficha com a respectiva foto e nome). O público selecciona as palavras mais importantes para a caracterização e regista-as ligando o nome do aluno que associou. O jogo termina quando todos tiverem um nome do aluno seleccionado.

É preciso saber ouvir e concluir se o avançar de mais informação permitiu consolidar a ideia inicial ou se a alterou e se essa alteração foi no bom sentido (acertar o aluno referido) ou não.
O público deve permanecer em silêncio até ordem em contrário.

sábado, 22 de março de 2008

A MINHA MENSAGEM...



Gostaria que você estivesse aqui

So, so you think you can tell heaven from hell, blue skies from pain.

Então, pensas que consegue distinguir o céu do inferno, céus azuis da dor.

Can you tell a green field from a cold steel rail? A smile from a veil?

Consegues distinguir um campo verde de um frio trilho de aço? Um sorriso de um véu?

Do you you think you can tell?

Achas que consegue distinguir?

And did they get you to trade your heroes for ghosts? Hot ashes for trees?

Fizeram-te trocar os teus heróis por fantasmas? Cinzas quentes por árvores?

Hot air for a cool breeze? Cold comfort for change?

Ar quente por uma brisa fria? Conforto frio por mudança?

And did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cag

E trocaste um papel de figurante na guerra por um papel principal numa cela?

How I wish, how I wish you were here.

Como eu gostaria, como eu gostaria que estivesses aqui.

We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year, running over the same old ground.

Somos apenas duas almas perdidas nadando num aquário, ano após ano, correndo sobre este mesmo velho chão.


What have we found? The same old fears.

O que encontramos? Os mesmos velhos medos.

Wish you were here.

Gostaria que você estivesse aqui.

ABAIXO A MINISTRA SINISTRA E










Vejam do que são capazes estes senhores:












Constituem a galeria dos INSUPORTÁVEIS:







E, PROMETO ESTAR ATENTO...

1ª sessão 14 NOVEMBRO 2007


JOGO

"ADIVINHA O QUE AQUI TENHO"




(PODE SER JOGADO EM DUAS MODALIDADES:
1ª- o orientador dá pistas para o grupo e estes adivinham podendo haver diálogo entre ambos sem se poder dizer a palavra a acertar;
2ª – o orientador limita-se a responder SIM ou NÃO às questões apresentadas)

A partir de um conjunto de cartões com imagens. Neste caso porque se estava a estudar o corpo humano as imagnes são sobre ossos do esqueleto. Tentava-se descobrir o que está escrito no cartão que o professor/ o orientador tem na mão. O professor/ o orientador vai dar pistas sobre o que está representado sem nomear a palavra escrita no cartão. Cada aluno só pode dar um palpite e ao acertar passa a ser ele o dinamizador do jogo a dar pistas sobre a imagem ou a palavra do cartão.

O mesmo conjunto servirá para permitir que o público faça as perguntas e o dinamizador do jogo dê as respostas. As únicas respostas possíveis são SIM ou NÃO.


Assim no começo da aula tentei colocar os trabalhos ao nível do jogo e parti da apresentação de dois jogos muito populares entre os alunos: O UNO e um baralho de cartas sobre FRUTOS. Este aspecto adicional permitiu centrar atenções e familiarizar os alunos com a descoberta para o jogo que se vinha a seguir. Como os alunos em aulas anteriores ajudaram a construir os cartões do próprio jogo o efeito surpresa foi ultrapassado e eles concentraram-se mais na forma como o jogo iria decorrer e isso também trouxe vantagens.
Introduzi igualmente a variante de o orientador do jogo poder fazer perguntas e/ou dar pistas e os alunos a partir daí adivinhar o que se encontrava escrito no cartão ou limitar-
-se só a responder sim ou não às questões que lhe eram apresentadas. A maior parte das vezes o orientador preferiu esta segunda modalidade.
Notei igualmente que aqueles alunos que denotam menos dominar o tema ou o vocabulário participaram menos vezes. Para que alguns não se alheassem fui intervindo de forma a inclui-los na actividade. Aproveitei para fazer esclarecimentos sobre a forma como decorria a actividade e sobre as palavras para adivinhar. Cumpriram-se assim duas metas que tinha pensado atingir: a inclusão de todos os alunos e os que são menos participativos bem como se consolidar conhecimentos sobre um tema de outra área disciplinar.
Os participantes concluíram ainda da necessidade de equacionar perguntas de um forma objectiva e que não leve a confusões ou segundas interpretações. Logo no decorrer da acção os alunos foram sendo mais exactos nas suas intervenções e inclusivamente havia alunos que corrigiam os colegas –sendo este um factor que revela maturidade e compreensão do que se pretendia.

UMA POESIA de uma autora (Luísa Ducla Soares) de referência prós PNEPISTAS

PEGUEI NA SERRA DA ESTRELA

Peguei na Serra da Estrela
para serrar uma cadeira
e apanhei um nevão
numa serra de madeira.

Com as linhas dos comboios
bordei um lindo bordado,
quando o comboio passou
o pano ficou rasgado.

Nas ondas do teu cabelo
já pesquei duas pescadas.
Olha para as ondas do mar,
como estão despenteadas.

Guardo o dinheiro no banco,
guardo o banco na cozinha.
Tenho cem contos de fadas,
que grande fortuna a minha.

Com medo que algum ladrão
um dia me vá roubar,
mandei pôr na minha porta
três grossas correntes de ar.

Encomendei um cachorro
naquela pastelaria;
quem havia de dizer
que o maroto me mordia?!

Apanhei uma raposa
no exame e estou feliz:
vejam que lindo casaco
com a sua pele eu fiz.

Entrei numa carruagem
para voltar à minha terra,
enganei-me na estação
e desci na Primavera!

PARA ESPAIRECER


Estas meninas por vezes dão-me música e eu gosto ...

sexta-feira, 21 de março de 2008

REFLECTIR

Hoje é sexta-feira santa e aconteceram-me vários milagres (menores...):
1º estou vivo;
2º quero viver;
3º e ainda que de interrupção lectiva apetece-me reflectir.
Na passada quarta-feira, dia 19 de março de 2008 (DIA DO PAI), no Plenário Regional de Castelo Branco sobre o pROGRAMA nACIONAL DO eNSINO dO pORTUGUÊS (PNEP) desafiaram-nos a criar um blog pois bem aqui está a minha resposta.

Vou tentar ser rigoroso e apresentar aqui os meus pensamentos e partilhar contigo, com aquele e mais o outro materiais sobre a minha vida e prática do PNEP.

-VIVÓ PNEP E OS PNEPISTAS!!!