sábado, 22 de março de 2008

1ª sessão 14 NOVEMBRO 2007


JOGO

"ADIVINHA O QUE AQUI TENHO"




(PODE SER JOGADO EM DUAS MODALIDADES:
1ª- o orientador dá pistas para o grupo e estes adivinham podendo haver diálogo entre ambos sem se poder dizer a palavra a acertar;
2ª – o orientador limita-se a responder SIM ou NÃO às questões apresentadas)

A partir de um conjunto de cartões com imagens. Neste caso porque se estava a estudar o corpo humano as imagnes são sobre ossos do esqueleto. Tentava-se descobrir o que está escrito no cartão que o professor/ o orientador tem na mão. O professor/ o orientador vai dar pistas sobre o que está representado sem nomear a palavra escrita no cartão. Cada aluno só pode dar um palpite e ao acertar passa a ser ele o dinamizador do jogo a dar pistas sobre a imagem ou a palavra do cartão.

O mesmo conjunto servirá para permitir que o público faça as perguntas e o dinamizador do jogo dê as respostas. As únicas respostas possíveis são SIM ou NÃO.


Assim no começo da aula tentei colocar os trabalhos ao nível do jogo e parti da apresentação de dois jogos muito populares entre os alunos: O UNO e um baralho de cartas sobre FRUTOS. Este aspecto adicional permitiu centrar atenções e familiarizar os alunos com a descoberta para o jogo que se vinha a seguir. Como os alunos em aulas anteriores ajudaram a construir os cartões do próprio jogo o efeito surpresa foi ultrapassado e eles concentraram-se mais na forma como o jogo iria decorrer e isso também trouxe vantagens.
Introduzi igualmente a variante de o orientador do jogo poder fazer perguntas e/ou dar pistas e os alunos a partir daí adivinhar o que se encontrava escrito no cartão ou limitar-
-se só a responder sim ou não às questões que lhe eram apresentadas. A maior parte das vezes o orientador preferiu esta segunda modalidade.
Notei igualmente que aqueles alunos que denotam menos dominar o tema ou o vocabulário participaram menos vezes. Para que alguns não se alheassem fui intervindo de forma a inclui-los na actividade. Aproveitei para fazer esclarecimentos sobre a forma como decorria a actividade e sobre as palavras para adivinhar. Cumpriram-se assim duas metas que tinha pensado atingir: a inclusão de todos os alunos e os que são menos participativos bem como se consolidar conhecimentos sobre um tema de outra área disciplinar.
Os participantes concluíram ainda da necessidade de equacionar perguntas de um forma objectiva e que não leve a confusões ou segundas interpretações. Logo no decorrer da acção os alunos foram sendo mais exactos nas suas intervenções e inclusivamente havia alunos que corrigiam os colegas –sendo este um factor que revela maturidade e compreensão do que se pretendia.

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